Médico belga que fez a cirurgia diz que craque arriscou carreira na Copa. Runco, da Seleção, nega. 'Antes do Mundial já doía', afirma o jogador
Por Bianca Rothier
Kaká deixou no fim da tarde desta sexta-feira (horário local) a clínica na qual teve o joelho esquerdo operado, em Amberes, na Bélgica. O brasileiro saiu do local andando de muletas, ao lado da esposa, Caroline Celico, e do pai, Bosco Leite. Ao falar com os jornalistas, Kaká disse não ser segredo que tinha dores no joelho.
- O joelho já doía há algum tempo, mas não sabia que era tao sério. Diziam que a pubalgia (antigo problema) gerava dores em outras partes (do corpo). Começou, inclusive um pouco antes do Mundial. Sempre deixei claro que me incomodava um pouco. Todos sabiam, mas o que pensavam é que era devido à pubalgia - disse Kaká ao deixar a clínica.
Marc Martens, o médico responsável pela cirurgia na Bélgica, disse ao jornal espanhol "Marca" que Kaká "forçou muito na Copa e pôs a carreira em risco". José Luiz Runco, médico da Seleção, respondeu dizendo que o craque só reclamou de dor no local "na última semana, e que não houve risco".
Kaká revelou, ainda, que seu problema no joelho não era apenas de menisco.
- Foi muito triste, foi difícil, porque a princípio era um problema de menisco. Quando se viu que era a cartilagem que não estava bem, foi uma surpresa para mim - acrescentou.
Recuperação será toda feita na Espanha
Agora, Kaká viaja para Madri, onde fará integralmente o trabalho de recuperação. A previsão inicial diz que Kaká deve ficar até quatro meses longe dos gramados, e ele avisou que não pretende fazer qualquer parte do tratamento no Brasil.
- Espero me reintegrar ao grupo o mais rápido possível - finalizou.
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