Marcelo Quintanilha Salomão, entretanto, não sabe qual será a pena.
Sentença corre em segredo de Justiça.
Carolina Lauriano Do G1 RJ
Defesa de Dado Dolabella afirma não saber
da condenação (Foto: Thamine Leta / G1)
O ator Dado Dolabella foi condenado, pelo 1º Juizado de Violência Doméstica Familiar contra a Mulher, por agredir a atriz Luana Piovani, no dia 22 de outubro de 2008, em uma boate na Gávea, Zona Sul do Rio. A informação é do advogado da atriz, Marcelo Quintanilha Salomão. Como a sentença corre em segredo de Justiça, ainda não é possível saber a pena que lhe foi aplicada.
“Tenho o conhecimento da condenação. Estamos aguardando agora o conhecimento da quantidade de pena que foi aplicada”, afirmou ele, que esteve no Juizado de Violência Doméstica Familiar na terça-feira (3).
Segundo o advogado, a condenação foi importante para provar que a Lei Maria da Penha funciona. “Acho que essa decisão ela demonstra que as delegacias de atendimento à mulher foram necessárias e que a Lei Maria da Penha foi fruto de uma exigência das vítimas de violência, que exigiram a punição do agressor, isso que deve ser ressaltado”, completou ele.
O advogado de Dado Dolabella, Michel Assef Filho, disse que ainda não foi informado sobre a condenação e que precisa ter conhecimento da sentença para saber se vai recorrer.
O Ministério Público informou que ainda não recebeu a sentença da juíza Ane Cristine Scheele Santos, para análise condenatória. Segundo o MP, o promotor Rodrigo Octavio de Arvellos Espínola espera uma pena branda para Dado Dolabella, “já que esta seria a sanção adequada para a conduta do acusado”.
Dado também responde a processo por lesão grave contra a camareira Esmeralda de Souza, conhecida como Esmê, no mesmo episódio da boate. Ela também é cliente do advogado Marcelo Quintanilha. Segundo ele, Luana Piovani está fora do Rio e a camareira está em cartaz em São Paulo, com a peça “Ensina-me a viver”.
Além deste processo em que acaba de ser condenado, Dado responde a outros processos por desrespeitar as medidas protetivas da Lei Maria da Penha, de não se aproximar da vítima a menos de 250 metros.
Do G1 RJ
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